terça-feira, 11 de junho de 2013

Amor!

Oh Amor!
Porque me atormentas,
Enches a minha vida de dor
E o coração ensanguentas?

Devias ser algo maravilhoso
Que me enchesse de felicidade,
Mas em vez disso és veneno
E a tua essência pura maldade.

Por ti perdi tudo de bom,
Choro até mais não,
Devias dar-me um "com",
Mas em vez disso deste solidão.

Mas não quero que te sintas culpado
Por todos os meus males,
Eu sei que não sou amado,
Mas tu sabes bem o que vales.   ;)

                                                      João Duarte

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Porquê?

Porquê a tristeza?
Porquê o ciúme?
Por que é que a tua beleza
Me deixa o coração em lume?

Por que é o teu olhar
Me deixa pasmado
Faz a minha boca suspirar
E fico atrapalhado?

Por que o teu cheiro
Me deixa louco de paixão?
Quero cheirar-te o dia inteiro
E sentir o teu amor no coração!

João Duarte 

terça-feira, 24 de julho de 2012

A vida...

A vida é uma incerteza
Um vazio a descobrir
Todos os dias uma surpresa
Que nem sempre nos faz sorrir

O sofrimento é uma constante
Algo quase inevitável
A alegria vem rompante
O que é bom não é fiável

Os amigos traem
O amor engana
Os nossos alicerces caem
E a nossa mente empana

Quando uma luz parece brilhar
Lá no fim da escuridão
Alguém aparece para a apagar
Ao partir o nosso coração

Viver assim é uma pena
E perguntamos sem nunca parar
Já que a vida é tao pequena,
porque não a pudemos controlar?

domingo, 15 de julho de 2012

Um poema é...


Um poema é
Um sopro da alma
Uma manha luminosa e calma

Um poema é
Um jardim a florir
O nosso suspiro quando no pudemos rir

Um poema descarrega a alma
E o coração acalma
Mas por vezes o faz palpitar
E ainda outras o faz chorar

Um poema é
Um arco-íris no céu
Uma mulher vestida só com um véu

Um poema é
Uma mistura de emoções
Que gela e aquece corações

                                                           João Duarte

domingo, 8 de janeiro de 2012

Pensei que passasse depressa...

Pensei que passasse depressa
Este inferno quente em mim
Mas a verdade não é essa
Pois não sei se terá um fim

Vivo a vida tristemente
O tempo passa devagarinho
Ando triste e pobre de mente
Por vezes, só me apetece estar sozinho

Estou farto de viver assim
De viver triste e só
Por vezes sinto que ninguém se lembra de mim
A minha vida parece estar resumida a pó

Por vezes ponho-me a pensar
Se terá esta tristeza um fim
Apetece-me viver, sonhar, amar
Mas não consigo tirá-la de mim


                                                          João Duarte

sábado, 9 de julho de 2011

Serra de Nossa Sra. de Todo o Mundo…

Sítio de grande mistério,
Neste nosso hemisfério,
Pois lá uma santa apareceu,
E um milagre á rainha concedeu.

Tudo se passou á muito tempo,
Numa noite ao relento,
Quando uma luz brilhou,
E uma senhora á rainha falou.

Disse que a ia curar,
Do seu mal de andar,
Pois a madame sofrera demasiado,
Do seu esqueleto velho e enferrujado.

E isso aconteceu realmente,
Naquela serra carente,
No centro do nosso país,
Onde a rainha se sentiu feliz.

Foi milagre, disse ela,
E construiu lá uma capela,
Muito bonita e ornamentada,
E com um sino de ouro enfeitada.


Muitas pessoas vieram,
Em grande peregrinação,
Para rezar na capelinha,
Da senhora que curou a rainha.

Mais tarde, com as invasões,
Os franceses a destruíram,
E partiram-se os corações,
Das pessoas que a viram.

Os aldeões com medo,
Esconderam o grandioso badalo,
Mas o local ficou em segredo,
Para ninguém ir lá rouba-lo.

Aida hoje reza o conto,
Que o sino permanece lá,
Num certo ponto,
Que ninguém sabe onde está.


A história é verdadeira,
Pois as ruínas lá estão,
Com a estrada á sua beira,
Logo a seguir ao Lameirão*.

     *Estrada utilizada para subir a serra.                                                         


                                                                              João Duarte



quarta-feira, 6 de julho de 2011

O amor é uma rosa...

O amor é uma rosa,
Por um lado cheirosa,
Por outro pode causar dor
Com o espetar de um espinho aterrador.

Quando o vês
Queres o apanhar
Mas de quando em vez
Não o consegues agarrar.

Queres sentir o que é ser amado
E saber o que é estar apaixonado
Por uma pessoa querida
Que nos pode fazer uma grande ferida

Pois podes levar uma “tampa”
Teres um desgosto e ires para a campa


                                                  João Duarte