sábado, 28 de maio de 2011

Lá bem longe!

Não sei se foi um monge
Mas um dia bem lá longe
Alguém inventou a poesia
Para dizer o que sentia.

Seja de dor
Seja de amor
Poesia é uma coisa linda
Mas há quem não a conheça ainda.

Nas terras mais remotas
Não existe blocos de notas
Onde se possa escrever
Um lindo poema para alguém ler.

Mesmo se houvesse
Não haveria quem o escrevesse
Pois não existe escolaridade
Lá trabalha-se desde tenra idade.

Apesar das dificuldades
Existem grandes felicidades
Nestes recantos do planeta
Onde nem existe uma caneta.

As pessoas são felizes
E isso vê-se nos petizes
Que estão sempre muito contentes
E sorriem mostrando os dentes.


Apesar de estes serem amarelos
Formam sorrisos belos
São um exemplo para o mundo civilizado
Que apesar de ter dentes brancos
Vive num sorriso fechado.

Temos de nos inspirar nestas crianças
E enchermo-nos de esperanças
Temos de começar a sorrir
Se da crise queremos sair.            


João Duarte

terça-feira, 17 de maio de 2011

O cabeçudo Troika

Com Portugal a estoirar
Só existia uma solução
Apenas o cabeçudo espectacular
Poderia salvar a nação.

Num dia nos fins de Março
O cabeçudo Troika apareceu
Trazendo consigo um laço
E um grande, mesmo grande chapéu.

O “socras” ficou aflito
Pois já não poderia roubar
Senão entraria em conflito
E a merkel não iria gostar.

Se a merkel não gostasse
Portugal estava bem tramado
Pois se espirrasse
Não haveria mais dinheiro emprestado.

Milhares de milhões serão emprestados
Mas só se a Finlândia deixar
Senão estamos tramados
E as dívidas não podemos pagar.

Para as dívidas podermos pagar
Austeridade vamos sofrer
Os impostos irão aumentar
E os ordenados irão descer.

Há que ter esperança
Que da crise vamos sair
Deixaremos de fazer poupança
E de alegria iremos um dia sorrir.                      

                                                    João Duarte

O dia em que a luz se apagou

No dia em que a luz se apagou,
O Porto ao Benfica ganhou,
Os diabos ficaram zangados,
E puseram os tripeiros molhados.

Ó Porto que ficaste às escuras,
Ficaste tão molhado,
Como daqui ás Honduras.

O roberto um frango sofreu,
E alegria aos portistas deu,
Os tripeiros ficaram contentes,
E gritaram mostrando os dentes.

Depois dos 90 serem esgotados,
Alguns carros foram apedrejados,
A que chegou a rivalidade na bola,
Até já há tiros de pistola.

O FCP ganhou á tangente,
e deu alegria a muita gente,
os do Benfica não gostaram,
e os holofotes da luz apagaram.

As alterações climáticas,
São muito problemáticas,
Tanto alterado está o clima,
Que agora chove de baixo para cima.

O porto foi campeão,
Sem ser no estádio do Dragão,
Na luz o titulo se festejou,
Apesar da agua gélida que o estádio jorrou.

Onde acontece esta tristeza?
No estádio “Tuga” com certeza.


João Duarte